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                Antônio Nascimento Cruz ou como muita gente o chamava “Seu Antônio Cruz” ou “Cruz”, arquiteto, mestre da cultura popular, artista, ativista cultural, faz parte da história da Princesa do Sertão, na memória a imagem do homem que viveu a cultura popular de forma apaixonada e lutou por ela. Nascido em Caxias em 1950, completaria 71 anos em 202, mas sua partida aconteceu em 2019.

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                Antes de idealizar e fundar o CEFOL (Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias), em 2006, formou-se em Arquitetura e Urbanismo na USP (1975), pós- graduou-se na Universidade Nacional Autônoma do México em Acústica e Cenotecnia.

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           Em Caxias, foi secretário Municipal de Cultura, presidente do comitê organizador do carnaval caxiense de 1986 e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias (IHGC), entidade na qual ocupava a Cadeira nº 13. O CEFOL é um Museu folclórico dinâmico, onde acontece Escola de Samba “Malucos por samba”, Bumba- meu-boi “Brilho da Princesa”, e Tambor de Crioula, tendo Antônio Cruz como seu presidente vitalício. Como um artista caxiense compôs músicas para o teatro e foi autor de peças de teatro musical, além de músicas para o cinema, programas para videocassetes, televisão e gravações para emissoras de rádio.

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                  Seu Antônio Cruz ainda viveu por um tempo no exterior, em países como México, Canadá, EUA, Portugal, Espanha e Alemanha dedicou-se às pesquisas de acústicas instrumentais e de instrumentos autóctones (próprios de um país ou região). Além de realizar conferências, também ministrou cursos como de Música Experimental Contemporânea Brasileira, no México. Suas atividades internacionais duraram anos.

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            O artista caxiense que ganhou o mundo com seu amor pela cultura popular, com sua dedicação e respeito a história de todos os povos. Seu trabalho, reconhecido internacionalmente, alimenta a história da Princesa do Sertão e do Maranhão, alimenta a esperança nos corações de nós maranhenses que acreditam na nossa cultura popular, que persistimos em lutar pela memória do nosso povo e tradição.

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            Ao Seu Cruz, nosso agradecimento eterno, a sua luta é nossa luta! Viva a nossa cultura popular! 

Viva Antônio Cruz!

Camilla Doudement

Artista e militante da UJS